11 de junho, décimo Domingo do tempo comum.
Hoje a Igreja celebra o décimo domingo do tempo comum.
Estás no início de uma nova semana,
na qual se recria, a par e passo, a tua vida.
Pede ao Senhor que te acompanhe
com a mesma esperança que levou
São John Henry Newman a escrever:
«Nem sempre te pedi como hoje peço
para seres a luz que me ilumina;
mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
na plenitude da tua luz divina.
Esquece os meus passos mal andados,
perdoa o meu desamor e o meu pecado.
eu sei que vai raiar a madrugada
e não me deixarás abandonado».
No Salmo que hoje escutas, Deus critica a hipocrisia do seu povo. Como também lemos nas denúncias dos profetas, aqueles que adoram a Deus com os lábios, muitas vezes, não o fazem com os corações.
Sl 49 (50), 1.8.12-13.14-15
Falou o Senhor, Deus soberano,
e convocou a terra, do Oriente ao Ocidente:
«Não é pelos sacrifícios que Eu te repreendo:
os teus holocaustos estão sempre na minha presença.
Se tivesse fome, não to diria,
porque meu é o mundo e tudo o que nele existe.
Comerei porventura as carnes dos touros
ou beberei o sangue dos cabritos?
Oferece a Deus sacrifícios de louvor
e cumpre os votos feitos ao Altíssimo.
Invoca-Me no dia da tribulação:
Eu te livrarei e tu Me darás glória».
“Invoca-Me no dia da tribulação:
“Eu te livrarei e tu Me darás glória”
Eis o que te disse hoje o Senhor. Tal como Pedro pediu socorro a Jesus quando começou a afundar, não temas pedir ajuda a Deus.
Este salmo é um aviso quanto aos perigos de usar práticas religiosas como disfarce para comportamentos egoístas e pecaminosos. Este salmo chama-te a viver uma vida em sintonia com a vontade de Deus e a aproximar-te d'Ele com genuína contrição e um coração cheio de gratidão e reverência.
Ao escutar de novo este salmo toma estas palavras como dirigidas diretamente a ti.
O verdadeiro culto é a oferta a Deus não de dons externos, mas de ti próprio. Aquilo que fizeres ao mais pequenino dos irmãos estás a fazer a Jesus. Esta semana põe mais coração nas mãos, e reza mais com a vida e, se for necessário, com palavras.
Pai nosso que estais nos céus
santificado seja o vosso nome
venha a nós o vosso Reino
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
e não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-nos do mal.