14 de junho, décima semana do Tempo Comum.

Hoje é dia catorze de junho, sexta-feira da décima semana do tempo comum.

No final de mais uma semana,
apresenta-se, diante de ti,
o teu tempo de oração pessoal.
Vive-o como um espaço de silêncio, de escuta e de graça,
no qual te é dirigida uma Palavra de vida, antiga e sempre nova.
É a oração que abre os teus sentidos
para renovares a tua mente e o teu coração,
libertando-os da repetição dos desejos,
da clausura dos pensamentos,
da ditadura do medo e da angústia.

Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Mateus.

Mt 5, 27-30

Jesus disse aos seus discípulos:
«Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Não cometerás adultério’.
Mas Eu digo-vos:
Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos
já cometeu adultério com ela em seu coração.
Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado,
arranca-o e lança-o para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.
E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado,
corta-a e lança-a para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.

Numa época em que muito do que é exposto não passa de objeto a consumir, é fácil que também o nosso olhar fique marcado por esta cultura…
Em que situações o teu olhar tem sido ambíguo ou maldoso? E com que frequência o teu olhar está excessivamente sexualizado?

Como é bonito quando somos olhados pela simplicidade de uma criança. E como é duro quando nos sentimos olhados como um objeto.
Lembra-te das vezes em que te sentiste olhado com amor sincero.

Ao ouvires de novo o texto do Evangelho, deixa que a voz de Jesus sacuda do teu coração olhares maldosos e ambíguos.

Conclui a tua oração, deixando o olhar simples e manso de Jesus repousar sobre ti e encher-te de ânimo.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.