12 de julho, décima quarta semana do Tempo Comum.

Hoje é dia doze de julho, sexta-feira da décima quarta semana do tempo comum.

Eis que a semana está prestes a concluir-se.
Recorda esta prece do salmo 122
que rezaste no domingo passado;
que as suas palavras não deixem de indicar
a orientação da tua vida:
«Levanto os meus olhos para Vós,
para Vós que habitais no Céu;
como os olhos do servo se fixam nas mãos do seu senhor.
Como os olhos da serva se fixam nas mãos da sua senhora,
assim os nossos olhos se voltam para o Senhor nosso Deus,
até que tenha piedade de nós».

Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Mateus.

Mt 10, 16-23

Jesus disse aos seus apóstolos:
«Envio-vos como ovelhas para o meio de lobos.
Portanto, sede prudentes como as serpentes
e simples como as pombas.
Tende cuidado com os homens:
hão de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis,
para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem,
não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer,
porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar,
mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho.
Os filhos hão de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome.
Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra.
Em verdade vos digo:
não acabareis de percorrer as cidades de Israel
antes de vir o Filho do homem».

Hoje as palavras de Jesus são dramáticas… mas muito reais! Talvez já te tenhas sentido como ovelha no meio de lobos. Talvez não tenhas sentido que te odiavam por causa de Jesus, mas algum menosprezo, ou sorrisos sarcásticos…
Que sentimentos é que estas palavras de Jesus te provocam?

Jesus diz que não nos preocupemos em saber como falar, pois o Espírito falará em nós. A verdade é que, quando nos sentimos ameaçados, procuramos palavras para nos defendermos, justificando-nos ou atacando alguém. Mas imagina Jesus - como é que o imaginas a reagir quando era atacado?

Ouve outra vez Jesus a falar aos Doze das dificuldades, tendo como chave de leitura que: *aquele que perseverar – *que for fiel –* até ao fim, esse será salvo*. Ou seja, será feliz.

Seguir Jesus exige prudência como a das serpentes e, ao mesmo tempo, simplicidade como a das pombas. Conclui a tua oração apresentando a Deus como é que vives estas duas dimensões, pedindo-lhe ajuda ou agradecendo. Abre-lhe o teu coração, as tuas memórias e os teus medos e desejos em relação ao futuro.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.