Pedro Figueiredo
Vozes
Luis Pereira Coutinho
Armanda Martins
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Hoje é dia doze de novembro, terça-feira, memória litúrgica de São Josafat, bispo e mártir.
Durante estes minutos de oração
deixa-te envolver pelas palavras e pela música.
Acolhe a proposta que te é feita
e deixa o Senhor pôr em causa
as tuas certezas tranquilas.
Muitas vezes,
essas “certezas tranquilas”
são apenas o teu comodismo instalado a dizer-te:
“não te incomodes com isso”.
Hoje, deixa-te incomodar pelo Senhor…
e começa assim a tua oração.
Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Lucas.
Lc 17, 7-10
Disse o Senhor:
«Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado,
lhe dirá quando ele volta do campo:
‘Vem depressa sentar-te à mesa’?
Não lhe dirá antes:
‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires,
até que eu tenha comido e bebido.
Depois comerás e beberás tu’.
Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou?
Assim também vós,
quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei:
‘Somos inúteis servos:
fizemos o que devíamos fazer’».
Temos uma fome tão grande de reconhecimento… Mesmo nas coisas pequenas que nos compete fazer, sentimos necessidade que outros expressem agradecimento ou nos dirijam algum elogio.
Jesus desafia-nos a fazer o bem sem olhar a quem e sem esperar reconhecimento. Ele diz-nos que aí encontraremos uma liberdade maior, pois, pouco a pouco, deixaremos de depender do olhar dos outros.
A necessidade de reconhecimento faz-te prisioneiro de ti mesmo e dos outros.
Abre o teu coração ao Evangelho. Deixa que a sua luz te ilumine.
No final desta tua oração, aproxima-te de Jesus e diz-lhe: “Senhor, que eu não queira outra coisa que não sejas tu; que eu não queira ninguém a não ser por ti”.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.