P. António Santos Lourenço, sj
Vozes
Paulo Nogueira
Ãngela Roque
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Hoje é dia vinte e quatro de janeiro, sexta-feira, memória litúrgica de São Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja, que morreu em 1622, após uma vida dedicada à pregação, à escrita e ao serviço dos mais desamparados.
Com a semana a chegar ao fim, podes trazer à memória alguns dos momentos mais significativos destes dias e procurar neles a presença de Deus.
Agradece, pede perdão, louva o Senhor… conforme te parecer mais adequado.
Talvez isto te ajude a não passares a correr pelos dias que se escoam tão depressa e te prepare para estes minutos de oração.
Escuta esta passagem da Carta aos Hebreus.
Heb 8, 6-13
Jesus obteve um ministério tanto mais elevado,
quanto mais perfeita é a aliança de que Ele é mediador,
a qual foi estabelecida sobre melhores promessas.
De facto, se a primeira aliança fosse irrepreensível,
não haveria lugar para uma segunda.
É em tom de censura que Deus lhes declara:
«Dias virão – diz o Senhor – em que Eu estabelecerei uma nova aliança
com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Não será como a aliança que fiz com os seus pais,
no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito.
Como eles não permaneceram na minha aliança,
também Eu me desinteressei deles – diz o Senhor.
Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel
depois daqueles dias – diz o Senhor:
Hei de imprimir as minhas leis no seu espírito e gravá-las no seu coração;
Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Ninguém terá de instruir o seu próximo nem o seu irmão,
dizendo: ‘Conhece o Senhor’.
Porque todos me conhecerão,
desde o maior ao mais pequeno.
Serei indulgente para com as suas faltas
e não mais recordarei os seus pecados».
Assim, ao falar de nova aliança,
Deus declara antiquada a primeira.
Ora aquilo que se torna antigo e envelhece está prestes a desaparecer.
Esta leitura fala-nos da aliança entre Deus e a humanidade. Ou seja, o desejo de Deus de estar em comunhão connosco: “Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”, diz o Senhor.
Considera este desejo de Deus de te guiar, de te curar, de te iluminar.
O Papa Francisco diz que “a oração é o respiro da alma”. É um modo de viver em comunhão com Cristo… Por essa razão, na Carta aos Hebreus Deus diz que gravará as suas leis no teu coração.
Que bons desejos sentes que o Senhor tem colocado ou quer colocar no teu coração?
Escuta de novo esta passagem da Carta aos Hebreus e procura perceber como o Senhor é fiel no desejo de comunhão contigo.
Conversa com Deus sobre aquilo que na tua vida te ajuda, ou poderá ajudar, a reforçar a aliança que Ele quer estabelecer contigo.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.