Pedro Gil
Vozes
Cristina Seixas
Luís António Santos
«After the Rain (2015)» © Direitos de autor reservados Appe ID (iTunes)
Hoje é dia trinta de abril, quarta-feira da segunda semana do Tempo Pascal.
Toma consciência de que ainda estás a viver o tempo pascal. Abre-te à presença do Senhor Ressuscitado, para que Ele possa dar vida às pequenas mortes que também fazem parte do teu dia.
Unido a este Jesus que vive para sempre e te oferece a vida que não tem fim, começa a tua oração.
Escuta esta passagem do Evangelho segundo São João.
Jo 3, 16-21
Jesus disse a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus.
E a causa da condenação é esta:
a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque eram más as suas obras.
Todo aquele que pratica más ações odeia a luz e não se aproxima dela,
para que as suas obras não sejam denunciadas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz,
para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus».
À medida que te aproximas de Deus, notas que o teu coração se torna mais sensível para os outros. És mais paciente, compreendes melhor, desculpas mais. Por vezes, tens até facilidade em perdoar quem te injustiçou. A luz de Deus está a converter-te. Deixa Deus agir.
Deus não veio condenar o mundo… embora não faltassem razões. A Escritura dá o título de "acusador" ao demónio: procura meticulosamente qualquer pretexto, que até pode ser verdadeiro, para acusar, magoar, inquietar e fazer desesperar. Agora a pergunta é para ti: como são os teus juízos sobre os outros?
Escuta de novo o Evangelho de São João. Repara como Jesus fala daqueles que se escondem da luz. E interroga-te sobre o que fazes e o que gostarias de fazer a este respeito.
Estamos no Jubileu das pessoas com deficiência, situação de vida muitas vezes misteriosa, e outra forma de Deus manifestar os seus projetos de bondade. Os doentes são prediletos do Senhor. E para ti não podem ser "eles": são um "nós" a que queres pertencer.
Termina falando com Jesus sobre o que te parecer mais oportuno, neste momento.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.