7 de setembro, vigésimo treceiro domingo do Tempo Comum.

Hoje, dia sete de setembro, a Igreja celebra o vigésimo terceiro domingo do Tempo Comum.

Vais começar a tua oração. Hoje, domingo, agradece a Deus Pai o dom do seu Filho, Jesus; agradece a Jesus ressuscitado o dom do seu Espírito Santo; agradece ao Espírito Santo a sua presença em ti e nos teus… e começa assim a tua oração.

O salmo de hoje convida-te à humildade, não como quem se sente esmagado, mas pelo espanto que nasce de te saberes pequeno, mas profundamente habitado e cuidado.

Salmo 89 (90), 3-6.12-14.17

Vós reduzis o homem ao pó da terra
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão».
Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que passou
e como uma vigília da noite.

Vós os arrebatais como um sonho,
como a erva que de manhã reverdece;
de manhã floresce e viceja,
à tarde ela murcha e seca.

Ensinai-nos a contar os nossos dias,
para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando…
Tende piedade dos vossos servos.

Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade,
para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.
Desça sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus.
Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.

“Voltai, Senhor! Até quando…”
Pede ao Senhor que volte continuamente à tua vida e que tenhas as portas abertas para o receber.

Tomares consciência da brevidade dos teus dias não deveria soar como uma ameaça, mas como um despertador que te acorda, te abre os olhos e te faz estar presente e vivo, aqui onde estás.
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para chegarmos à sabedoria do coração”.

A oração também pode ser um grito que nasce da incompreensão ou da consciência – por vezes, difícil – da precariedade da vida.

O Senhor, na sua bondade, dá-se continuamente. Esta é a maior graça: o Senhor dá-se. Não só nos dias que correm bem, não só quando estás em paz, mas continuamente. Confia neste Deus que não desiste nunca de voltar a ti com a sua bondade.

Pai nosso que estais nos céus
santificado seja o vosso nome
venha a nós o vosso Reino
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
e não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-nos do mal.