P. Duarte Rosado, sj
Vozes
Luís Cabaço Martins
Maria Archer
«Seth Carlin: Mozart in the Age of Enlightenment (2006)» © Direitos de autor reservados Appe ID (iTunes)
Hoje é dia dezassete de setembro, quarta-feira da vigésima quarta semana do Tempo Comum.
Procura que estes momentos iniciais da tua oração sejam tempo de silêncio interior e de paz. Respira devagar para pacificares o teu corpo e repete alguma palavra que pacifique o teu interior e te ponha na presença de Deus… e começa assim a tua oração.
Escuta esta passagem Evangelho segundo São Lucas.
Ev Lc 7, 31-35
Jesus disse à multidão:
«A quem hei de comparar os homens desta geração?
Com quem se parecem?
São como as crianças, que, sentadas na praça,
falam umas com as outras, dizendo:
‘Tocámos flauta para vós e não dançastes,
entoámos lamentações e não chorastes’.
Porque veio João Baptista, que não comia nem bebia vinho, e vós dizeis:
‘Tem o demónio com ele’.
Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis:
‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’.
Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos».
Por vezes, talvez sejas como as pessoas de quem fala Jesus: dás desculpas para não teres de te comprometer a sério. É fácil permanecer numa superficialidade cómoda, onde se faz o suficiente. Difícil é confiar a vida a Deus e aos irmãos.
Este texto fala também de uma certa indiferença no modo de acolher as coisas, como se a alegria e a tristeza dos outros não fosse nada contigo.
Olha para as pessoas à tua volta ou pensa naqueles que mais precisam de ti. Deixa-te comover pelas suas vidas.
Jesus remata este episódio dizendo que a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos. Os filhos da Sabedoria são aqueles que acolhem Jesus pela fé.
Agradece ao Senhor a forma como se senta à mesa com os publicanos e os pecadores, sem pedir requisitos mínimos, sem medo do que é impuro. Acolhe esta forma como Jesus se dá.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.