







P. Carlos Filipe Lopes Ramos da Silva
Vozes
Margarida Mercês de Mello
Rodrigo Gomes
«The Bach Players: Bach arranging and arranged» © Direitos de autor reservados Appe ID (iTunes)
Hoje é dia vinte e dois de dezembro, segunda-feira, sexto dia da novena do Natal.
O nascimento de Jesus deixou uma marca única na história, que não será apagada. Mas onde esta marca é mais forte é na vida das pessoas que o acolhem e se deixam transformar por Ele. Enquanto houver vidas assim, ninguém poderá apagar o nascimento de Jesus da memória dos homens.
Do Primeiro Livro de Samuel. L1 1 Sm 1, 24-28
Ana tomou Samuel consigo
e, levando um novilho de três anos,
três medidas de farinha e um odre de vinho,
conduziu-o à casa do Senhor, em Silo.
O menino era muito pequeno.
Imolaram o novilho e apresentaram o menino a Heli.
Ana disse-lhe:
«Ouve, meu senhor.
Por tua vida, eu sou aquela mulher
que esteve aqui orando ao Senhor na tua presença.
Eis o menino por quem orei: o Senhor ouviu a minha súplica.
Por isso também eu o ofereço
para que seja consagrado ao Senhor
todos os dias da sua vida».
E adoraram o Senhor.
No Natal celebramos o Emanuel, Deus connosco. O que fazer com o que recebemos de Deus? Como cuidamos daquilo que nos é dado: a própria existência, os dons diversos, a riqueza e a pobreza, a saúde e a doença, as feridas que trazemos e os remédios já recebidos?
Somos mais do que carne e ossos, somos vida em Deus. E somos sempre coração, lá onde somos verdadeiramente o que somos.
No segredo íntimo de nós mesmos, a ti, Senhor, consagramos tudo.
Senhor, que nos resgatas com a vinda do teu Filho unigénito, concede-nos a graça de celebrarmos o Natal com o coração centrado no essencial, para alcançarmos os frutos da sua redenção gloriosa.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.