







P. Carlos Filipe Lopes Ramos da Silva
Vozes
Margarida Mercês de Mello
Rodrigo Gomes
«The Bach Players: Italy versus France» © Direitos de autor reservados Appe ID (iTunes)
Hoje é dia vinte e três de dezembro, terça-feira, sétimo dia da novena do Natal.
Tão perto do Natal, é caso para nos interrogarmos sobre o modo como vivemos o Advento e, de modo particular, estes dias da novena do Natal… O mais provável é que tenha sido como sempre, com altos e baixos. Talvez cansados pelo peso dos dias ou distraídos pelas muitas coisas que embrulham o Natal. Peçamos ao Senhor que nos mostre o caminho da alegria, o único que leva ao presépio…
Do Evangelho segundo São Lucas. Ev Lc 1, 57-66
Quando chegou a altura de Isabel ser mãe, ela deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam
que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício
e congratularam-se com ela.
Oito dias depois, vieram circuncidar o menino
e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas a mãe interveio e disse:
«Não, ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe:
«Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais,
como queria que o menino se chamasse.
O pai pediu uma tábua e escreveu:
«O seu nome é João».
Todos ficaram admirados.
Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua
e começou a falar, bendizendo a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor
e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos.
Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam:
«Quem virá a ser este menino?»
Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
Senhor, deixa-nos partilhar e receber dos amigos as boas notícias; seja uma comunicação consciente do bem que Deus opera no meio de nós. Sempre surge uma nota esperançosa, quando há partilha animada pelo espírito de Deus.
Em quantas coisas vestidas de cinza se descobre afinal uma cor jovial. Quanta história silenciada pelo desânimo, pela vergonha, pelo ressentimento; quanta oportunidade perdida para amar o desamor, vingar a ofensa no perdão, triunfar a vida disfarçada na morte.
Senhor, faz-nos escutar e testemunhar, em tudo, a transfiguração do mal no bem que és TU.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.