







P. Carlos Filipe Lopes Ramos da Silva
Vozes
Margarida Mercês de Mello
Rodrigo Gomes
«The Bach Players: Bach arranging and arranged» © Direitos de autor reservados Appe ID (iTunes)
Hoje é dia vinte e quatro de dezembro, quarta-feira, oitavo dia da novena do Natal.
Uma criança parece demasiado pouco para o muito que precisamos. Apetece perguntar onde está o Deus poderoso que faz justiça aos oprimidos da terra… Não é vergonha sentir-se assim. Somos humanos e vemos as coisas com olhos humanos. Deus vê de outro modo. E, com o tempo, talvez aprendamos a ver com os olhos de Deus. Peçamos ao Senhor que nos ensine a ver ao seu jeito…
Do Salmo oitenta e oito. Slm 88 (89), 4-5.16-17. 27 e 29
Concluí uma aliança com o meu eleito,
fiz um juramento a David, meu servo:
Conservarei a tua descendência para sempre,
estabelecerei o teu trono por todas as gerações.
Feliz o povo que sabe aclamar-vos
e caminha, Senhor, à luz do vosso rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome
e se gloria com a vossa justiça.
Ele me invocará: ‘Vós sois meu Pai,
meu Deus, meu Salvador’.
Assegurar-lhe-ei para sempre o meu favor,
a minha aliança com ele será irrevogável.
Diz a antífona do Aleluia da missa deste dia: “Amanhã cessará a malícia na terra e reinará sobre nós o Salvador do mundo”. No amanhã das nossas vidas tudo será iluminado na luz primeira e última. Nesse dia único, só veremos o bem, pois seremos inteiramente de Deus.
Toda a divisão, a guerra e a crueldade humana derivam de uma só causa: a afirmação obstinada de nós mesmos, ao ponto de nos esquecermos do Senhor de tudo.
Renova, Senhor, esta certeza simples no íntimo do nosso coração: a ti pertencemos; só a ti queremos servir.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.