Pedro Perpétua e Teresa Almeida (adultos)
Joana Clara Vaz e Vicente Evangelista (crianças)
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Hoje é o grande dia. O dia que esperávamos. A vida venceu a morte. A alegria venceu a tristeza. É o Domingo da Ressurreição! O mundo enche-se de luz e de cor. Ressoam os sinos e os pássaros do campo cantam melodias de festa. Escutam-se ritmos e bailes de esperança. Consegues ouvi-los? Sim, dentro de ti, no teu interior…
Abro o meu coração para que o enchas da tua força e da tua vida. Essa vida que sabemos que já não tem fim. Quero rezar com o que aconteceu naquele domingo, de manhã, muito cedo… e peço-te, Jesus, para me dares a alegria de sentir que estás aqui comigo. Que vives para sempre. E que eu te posso ver com os olhos do coração.
Leitura adaptada (Jo 20, 1-9)
Tinham passado três dias desde a morte de Jesus. E uma manhã, tão cedo que ainda era de noite, Maria Madalena foi ao local onde o tinham enterrado. Ia rezar, despedir-se do seu amigo, chorar porque estava triste, como às vezes as pessoas vão ao cemitério. Mas Jesus não tinha sido enterrado como hoje se faz. Naquele tempo, punham os mortos em grutas, a que chamamos sepulcros, e a porta do sepulcro era uma pedra enorme, muito pesada e difícil de mover.
Quando chegou, Maria viu que a pedra do sepulcro de Jesus tinha sido desviada. Ficou cheia de medo e, como não sabia o que havia de fazer, foi procurar outros amigos de Jesus. Quando chegou ao lugar onde estavam Pedro e João, dois dos seus melhores amigos, disse-lhes: «Alguém deve ter levado o corpo de Jesus para um lugar desconhecido» (porque ela ainda não imaginava que Jesus pudesse estar vivo).
Os dois amigos de Jesus desataram a correr. João, que era mais novo e mais magro, corria muito depressa. Espreitou desde a entrada e ficou surpreendido ao ver que os panos usados para envolver o corpo de Jesus estavam no chão. Quando Pedro chegou, atreveu-se a entrar e viu os panos no chão e um outro pano, usado para tapar a cabeça de Jesus, bem dobrado. João entrou também. E começaram a perceber o que tinha acontecido. Sentiram que ninguém tinha levado o corpo de Jesus para outro lugar, mas que estava vivo. E finalmente entenderam o que ele lhes tinha dito algumas vezes: que, no final, havia de ressuscitar. Por isso ficaram cheios de alegria.
Quando alguém perde uma pessoa de quem gosta muito fica muito triste. É natural. Porque sabemos que não vamos voltar a ver essa pessoa na terra. Era o que se passava com Maria Madalena, que era muito amiga de Jesus. Mas o que terá ficado a pensar quando não o encontrou no sepulcro?! E o mesmo aconteceu com João e Pedro! Pois bem. Acabaram por perceber que tinha RESSUSCITADO. O que ele tinha dito era verdade!
Sim, Jesus tinha-lhes prometido isso: que na grande casa do Céu, Deus Pai tem preparado um lugar maravilhoso para nós. Se tens algum familiar ou alguma pessoa conhecida no Céu… hoje é um bom dia para sorrires e te alegrares, porque essas pessoas estão com Jesus. Como é bom saber que a vida vence a morte!
Agora, vamos fazer uma coisa. Usa a tua imaginação. Se tivesses de desenhar a alegria da vida, que farias? Que cores utilizarias? Escolhes as tuas cores preferidas, as mais bonitas, as mais alegres. E desenha o que te vier ao coração. Pode ser qualquer coisa, por exemplo, uma casa… a casa do Céu, cheia de luz e cor! Deixa Jesus pintar contigo a tua alegria. E quando acabares esta oração, procura um papel e lápis de cor e faz o teu desenho da Ressurreição.
Para os amigos de Jesus, a Ressurreição é a resposta a muitas perguntas. Saber que, aconteça o que acontecer, quem tem a última palavra é Deus Pai, que ressuscitou Jesus para sempre.
Enquanto escutas a canção, pede a Jesus Ressuscitado que te abrace com o seu grande amor.
Por causa da tua ressurreição, o meu coração enche-se de esperança.
Por causa da tua ressurreição, sei que a grande casa do Céu também é a minha casa.
Por causa da tua ressurreição, gritamos aos quatro ventos que tinhas razão.
Por causa da tua ressurreição, canto e danço com infinita alegria.
Por causa da tua ressurreição, o mundo enche-se de cor.
Pai nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Ámen.